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NOVA COLEÇÃO DA SONHART AUXILIA OS PAIS A LIDAREM COM OS MEDOS INFANTIS
A Coleção de Alto Verão 2017 da Sonhart aborda um tema muito especial, os medos e fantasias infantis. O medo é uma resposta normal a uma ameaça real ou imaginária. Sentir medo faz parte do desenvolvimento humano. Todos já experimentaram o sentimento de medo, uns com mais, outros com menos intensidade.
As crianças, segundo a autora Violet Oaklander (2006), especialista em terapia infantil, possuem forte sensibilidade sensorial e afetiva para captar alterações de humor e nuances emocionais das pessoas com as quais convivem. Ou seja, todo o sofrimento percebido à sua volta afeta profundamente o comportamento das crianças, suas emoções, a forma como elas enxergam o mundo e a si mesmas e podem até gerar perturbações psicológicas que afetarão a vida adulta.
Segundo Mlynarz (2008), existem temores mais comuns do que outros em cada fase de crescimento da criança. Bebês até 18 meses possuem medos de ruídos altos, pessoas estranhas, quedas e luzes fortes. A partir dos 18 meses, as crianças passam a ter medo do escuro e de ficarem sozinhas. Com 3 anos, as crianças aprendem que algumas coisas realmente podem machucá-las, mas não têm discernimento de quais. Elas passam a temer fantasmas, monstros, trovões e aumenta o medo do escuro. Depois dos 5 anos, elas se amedrontam com ameaças reais incutidas pelos pais e pelo ambiente em que vivem, como pessoas estranhas e bandidos. Com 6 anos, as crianças começam a entender o conceito de vida e morte e passam a temer a morte dos pais e a sua própria.
A forma como os pais lidam com os medos infantis é crucial para que haja um desenvolvimento saudável da criança, com crescimento emocional e cognitivo. A comunicação lúdica, com a utilização de historinhas, brincadeiras e desenhos pode ser utilizada para explicar de forma delicada e honesta a situação das quais a criança teme. Não se deve ridicularizar os medos infantis, mas também não se deve intensificá-los, obrigando-a a passar por situações que gerem angústia.
De acordo com Mlynarz (2008), dependendo das experiências vividas pela criança e da forma como se desenvolvem as suas relações familiares, ela poderá apresentar uma evolução patológica do medo, que pode se manifestar na forma de timidez e vergonha, até crises de ansiedade ou mesmo fobias. Por isso, é indispensável que os pais forneçam suporte e conforto necessários para que as crianças superem os desafios que surgirem.
A coleção de Alto Verão da Sonhart, com o tema Boo!, cheia de fantasminhas fofos, pequeninos, brincalhões e engraçados, irá auxiliar os pais a desmistificar os medos infantis. Com a aproximação dos fantasminhas à realidade dos pequenos, com estampas representando atividades como brincar com outras crianças e animaizinhos, a coleção cria uma ponte entre os medos e a realidade, ajudando as crianças a enfrentarem seus temores pelo âmbito da semelhança e da brincadeira, deixando o assunto mais leve. Este aspecto lúdico da nossa coleção, somado à orientação dos pais podem auxiliar as crianças a utilizarem a sua própria capacidade imaginativa para superarem os seus medos e desenvolverem aspectos como autonomia, confiança e autoestima.
Bibliografia
OAKLANDER, Violet. (2006). Hidden treasure: a map to the child’s inner self. London: Karnac.
MLYNARZ, Mônica. (2008) Medos infantis. Artigo disponível em http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=115. Acesso em 16/02/2017.
PIAGET, Jean. (1978). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar Editores.